O Pinus spp. serviu como embasamento ao meu do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na graduação, mais de uma década atrás, precisamente no ano de 2011, e ressurge com toda a pujança em resposta ao chamado da alma de pesquisadora. Foram e serão, horas dedicadas à busca de respostas, que talvez, gerem mais questionamentos, mas, não reside aí o verdadeiro teor do crescimento?

Nos anos 1980, em evento realizado na cidade de São Francisco de Paula, RS, intitulado Festival do Ronco do Bugio, foi o cenário que propiciou um primeiro contato com o objeto referenciado neste estudo: o Pinus spp. Os autores Erian Fogaça e Laerte Fortes, participantes do festival, criaram a música “Pinheiro Gringo”, que fala da introdução do Pinus elliottii, e foi transcrita transcrevo aqui parte da letra para que o leitor consiga acompanhar a narrativa

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O tal do Pinus elliottii trazido de outras querências, tomou conta das instâncias e aquerenciou-se no Pampa; os campos de minha infância, sem ter um melhor destino hospedam mui contragosto este gringo teatino. É mato que não dá fruta, não tem flor nem habitante; não dá mel, não dá pinhão, não presta nem pro fogão (Fogaça e Fortes,1986).

 

A interpretação da letra despertou um sentimento de inquietude e os caminhos foram sendo trilhados, a centelha permaneceu guardada, ali, presente. Durante a trajetória acadêmica, o pinus apareceu nas disciplinas e, através delas, o conhecimento acerca da cadeia produtiva da madeira em todas as suas etapas, desde a extração até comercialização dos produtos oriundos dela, e assim... tudo começou...